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Dia Internacional da Mulher: a presença feminina no ambiente corporativo

Dia Internacional da Mulher: a presença feminina no ambiente corporativo

O Dia Internacional da Mulher é mais do que uma homenagem. Nos últimos anos, a conversa sobre o papel da mulher na sociedade ganhou mais força e alcançou novos patamares. Inclusive dentro do ambiente corporativo, em que a presença feminina ainda é tabu.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a participação da mulher no mercado de trabalho chega a 49,9%. Esse alto número, no entanto, esconde uma grande desigualdade. A Pesquisa Profissionais da Catho de 2019 mostrou que, mesmo com maior grau de escolaridade, as mulheres ganham menos que homens.

A Otis Elevadores entende a importância desse debate e criou uma série de iniciativas para promover a liderança feminina. Além disso, possui em seu quadro de profissionais, mulheres que, todos os dias, reforçam a importância da presença feminina no ambiente corporativo.

É o caso da Cristiane Fiorezzi, atual Diretora de Recursos Humanos da Otis para América Latina. Ela entrou na Otis em julho de 2019 e diz que sua trajetória profissional começou muito antes de entrar no mercado de trabalho.

“Minha mãe sempre ensinou que nenhuma condição social, financeira, religiosa ou espaço geográfico deve limitar quem você é, ou impedir de buscar o que deseja, desde que se esforce, estude e batalhe pelo que quer. Esse ensinamento poderoso certamente permitiu perspectivas ousadas”, conta a executiva.

Desde os 12 anos já apoiava seu pai na pequena empresa familiar de serviços, um ambiente totalmente masculino. Foi ali que aprendeu uma lição valiosa: “trate os meninos como iguais: nem melhor que você e nem pior”. Esse foi o ponto de virada para que Cristiane, mesmo tão jovem, desenvolvesse uma relação saudável com os funcionários da empresa. Assim, começou a contribuir com seu pai em algumas tarefas administrativas, para saber como funciona um negócio.

Anos depois, teve sua primeira mentoria na Siemens com uma colega francesa. “Executiva, expatriada, casada, mãe e excelente líder”, lembra Cristiane. “Ela contribuiu muito com meu modo de pensar o negócio e também refletir sobre os mitos que muitas vezes, nós mulheres, criamos e que acabam nos limitando. Mitos como ‘tenho que ser perfeita’, ‘vida profissional e família não combinam’, ‘mulher que trabalha abandona a família’, e outros tabus.

Para Cristiane, são essas as dificuldades que impedem a entrada da mulher no mercado de trabalho. Ainda que muitas jovens consigam concluir o Ensino Superior e invistam em educação, até mais do que os homens, poucas seguem carreira e ocupam posições de liderança.

“Os motivos são os mais diversos, desde falta de apoio da família, dupla ou tripla jornada, preconceitos dentro das empresas com relação à liderança feminina, pequena ou nenhuma rede de apoio dentro das organizações… Temos muito o que crescer enquanto sociedade e empresas nesse aspecto”, reflete a executiva.

Cristiane também acredita que um dos maiores desafios enfrentados pelas mulheres é a crença de que são coadjuvantes — e isso não acontece só nos ambientes corporativos. Para a profissional, são diversos vieses inconscientes que acabam restringindo ou limitando as oportunidades para a mulher no mercado de trabalho. “Em muitas empresas somos percebidas como excelentes profissionais para áreas de apoio ou em posições de nível profissional. Quando desejamos uma posição de liderança, encontramos poucos apoiadores”, aponta.

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Outro desafio é fazer com que as mulheres vejam referências positivas. Ou seja, encontrar dentro da empresa em que trabalham, ou na indústria como um todo, exemplos de mulheres que rompem a barreira e ocupam cargos de liderança. Segundo o IBGE, apenas 38% dos cargos gerenciais eram ocupados por mulheres em 2019.

“Muitos mercados já sofrem com a escassez de profissionais capacitados. É preciso lembrar que a mulher é parte fundamental da força de trabalho, contribuindo para a sustentabilidade das empresas”, reforçou Cristiane. Por isso, ela afirma que os gestores homens precisam apostar no desenvolvimento das mulheres. Isso inclui uma série de práticas, como o incentivo de experiências para que elas se preparem para o próximo passo da carreira quando as oportunidades surgirem.

Afinal, é muito importante ter liderança feminina e diversidade nas organizações. De acordo com uma pesquisa realizada pela McKinsey & Company, empresas com diversidade étnica apresentam 33% mais chances de sucesso, e as com diversidade de gênero costumam ser 21% mais lucrativas. Para a Diretora, essa inclusão também resulta em uma gestão humanizada, aumento de empatia, criatividade e comunicação diferenciada. 

Na Otis, a executiva encontrou um espaço aberto e terreno fértil para desenvolver suas ideias e iniciativas para gestão eficiente e desenvolvimento de pessoas. “Como mulher e profissional de gestão de pessoas, me sinto verdadeiramente feliz e honrada por trilhar com a empresa um caminho que eu acredito ser valioso para funcionários e sociedade”, afirma.

Cristiane também ressalta a preocupação da Otis com o bem-estar de seus funcionários e da sociedade como um todo: “Somos muitas vozes e influenciamos as diversas comunidades onde estamos inseridos em todo o mundo. Atualmente empregamos e desenvolvemos mais de 69 mil pessoas em todo o mundo, e a liderança é altamente comprometida em aumentar esse número”.

Para aqueles que desejam ingressar na empresa, Cristiane avisa que o setor de Recrutamento e Seleção procura por candidatos alinhados à cultura da Otis: “Pessoas que respeitem e estejam dispostas a construir um ambiente diverso e inclusivo, que demonstrem mentalidade de crescimento, e estejam ansiosas por aprender constantemente e com alta capacidade de colaboração. De conhecimento técnico nós somos muito bons nisso, e podemos ensinar!”.

A Otis oferece bolsas de estudo em universidades, aulas de inglês e espanhol e todo ano abrem vagas para o Rota Escola, o programa de estágio técnico. “Também possuímos uma das mais modernas plataformas de e-learning do mercado, e tudo isso combinado a um ambiente de trabalho acolhedor”.

Categorias: Diversos , Mulheres na Otis

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