11 habilidades que um bom síndico precisa ter

A gestão de qualquer local exige responsabilidade. Quando se trata de condomínios residenciais ou edifícios comerciais essa qualidade, então, se faz ainda mais necessária, por isso o síndico.

A Otis reuniu neste artigo as 11 habilidades que um síndico precisa ter para administrar com excelência condomínios ou edifícios. Confira abaixo:

1. Saber gerir conflitos entre inquilinos

Com a convivência diária entre locatários alguns conflitos podem surgir. É ideal que o síndico analise a situação e tente resolver sem tomar partido de parte alguma, agindo com neutralidade, justiça e respeito. 

2. Elaborar regulamento interno de acordo com a Lei, o local e os condôminos

Uma das formas de evitar e resolver conflitos é através de regulamento interno. Essas normas são previstas pelo Código Civil, em um conjunto chamado de Convenção. Neste documento as regras são expressamente escritas, e não podem ir contra as Leis vigentes. A Convenção pode ser cadastrada no Registro de Imóveis, o que torna o regulamento disponível para todos, mas se a Convenção não for registrada, será apenas um regulamento interno. Para fazer válido o documento, é necessária a assinatura de 2/3 de titulares.

3. Conhecer as Leis

Um síndico deve conhecer a legislação. Além de isso ajudar na elaboração da Convenção, o conhecimento das Leis ajuda no trato diário dos condôminos e do próprio local.

4. Ter organização

Administrar um condomínio pede planejamento e organização. Manter planilhas atualizadas e todos os documentos bem arquivados, como notas fiscais e atas de assembleias, torna o trabalho do síndico mais fácil. Ainda é preciso que se saiba gerir muitas situações, como inadimplência, segurança do local e manutenções.

5. Ser um bom líder

Um síndico precisa ter senso de liderança para administrar o condomínio. Liderar, entretanto, não significa ser autoritário – significa criar e seguir regras e mostrar a todos sua importância. Deixe sempre disponível para consulta o regulamento interno, e lembre as normas quando uma situação exigir. Também é importante ouvir as demandas dos condôminos, e, inclusive, realizar periodicamente pesquisas de satisfação sobre a atividade desenvolvida e sobre o condomínio. Assim, uma boa relação de confiança é construída.

6. Distribuir funções 

O síndico não deve tomar todas as responsabilidades para si. É possível ter o auxílio de uma administradora de condomínios e de um escritório contábil para ajudar nas tarefas com mais eficiência. Além disso, envolver todos os condôminos nas decisões, através de assembleias e comissões específicas divididas por temas, é necessário. Cada assembleia deve ser registrada por escrito para que se tenha noção do assunto tratado e como ficou a sua solução.

7. Conhecer o condomínio, seus moradores e funcionários

Para administrar um condomínio é preciso conhecê-lo bem. Conhecer a estrutura, os condôminos e as pessoas que realizam trabalhos no local é habilidade essencial. Mantenha em dia um cadastro de moradores, inspecione o condomínio ao menos uma vez por mês e converse sempre com funcionários para saber sobre o trabalho. 

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8. Ter boa comunicação

O síndico precisa saber se comunicar para cumprir com excelência todas as tarefas. Uma boa comunicação abranda conflitos, cria relação de confiança com moradores e torna o trabalho apreciado. A comunicação está, também, em deixar os condôminos a par do que está acontecendo no local, como e onde está sendo aplicado o dinheiro, no envio de informativos sobre o condomínio via aplicativos de mensagens ou materiais impressos e na fixação de avisos gerais importantes.

9. Limitar o trabalho

O trabalho do síndico é estar disponível, mas não 24 horas. Os chamados em horários extraordinários devem ser feitos somente se é uma situação de urgência, e isso deve ser entendido pelos condôminos. Expresse essa regra no regulamento do condomínio. Deixe claro quais são os horários de atendimento aos condôminos, e como podem realizar sua queixa. 

10. Zelar pela manutenção do condomínio 

Observar as demandas do condomínio exige um cuidado extra com a manutenção. O local precisa ser bem conservado em todas as suas partes para evitar gastos desnecessários. Essa conservação aplica-se em jardins, tubulações, portaria, sistemas de segurança, elevadores. Contrate empresas especializadas e confiáveis para realizar as manutenções.

11. Não descuidar da manutenção de elevadores

O controle periódico da manutenção dos elevadores é também uma tarefa importante. O equipamento está presente no dia a dia de todos, e o descuido com a conservação representa risco de acidentes com usuários, problemas com o elevador e seus componentes e danos à edificação. Todas essas questões podem ser evitadas se a manutenção estiver em dia, e sendo realizada por uma equipe técnica especializada. 

A Otis sempre destaca a importância deste cuidado, afinal o custo com a conservação através de vistorias preventivas é menor do que com corretivas e de urgência. 

Siga o plano de manutenção dos elevadores, lembrando sempre que as vistorias devem passar por todos os componentes do equipamento, e que essas visitas da equipe técnica precisam ser acompanhadas e registradas para controle do síndico, dos condôminos e da própria empresa que presta os serviços de manutenção.

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